domingo, 19 de dezembro de 2010

Hoje eu vejo você como,

alguém tão comum, impossível de me fazer feliz de novo, alguém que pertence a um passado tão, mas tão distante, alguém que não soube ser o centro da minha vida por nem ter controle ainda da própria, alguém que no fundo se incomoda tanto por eu não lembrar de todas essas coisas mas que é tão medroso que nunca vai admitir, e hoje vejo o quanto o percurso que a minha vida irá tomar está somente em minhas mãos, o quanto eu posso ser diferente. E hoje, por não me lamentar mais pelo nosso fim, eu senti que o nosso fim se lamentou por me perder.

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