sábado, 11 de dezembro de 2010

As descobertas dos meus dias

não passam da fria realidade, dura e seca, que desce queimando pela garganta. Eu só descubro o quanto a sua falta dói. Eu só descubro o quanto eu sou vazia sem você. Uma casa sem móveis, e com as paredes pintadas de preto. Uma casa com um único cômodo, um único quartinho com as lembranças e o eco de uma voz, e de risadas, e de súplicas do meu amor por você.

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